Cardoso, Dulce Maria, 1979-

O sentido da vida

O sentido da vida; / Dulce Maria Cardoso / Gonçalo Waddington / Pascal Rambert ; [introd. de Sandro William Junqueira, coordenador do projeto Panos]. - Lisboa : Teatro Nacional D. Maria II, 2020. - 135, [1] p. ; 21 cm. - (Panos) - Panos - palcos novos palavras novas, é um projecto que começou por ser da Culturgest, mas que a partir de 2019 passou a ser da responsabilidade do Teatro Nacional D. Maria II, que junta a nova escrita para teatro ao teatro que é feito para adolescentes, inspirando-se no programa Connections do National Theatre de Londres. - Tít. orig.: Lac . - - Um grupo de jovens recebe um convite para participar numa experiência que pretende ajudá-los a descobrir o sentido da vida. Não se conhecem uns aos outros nem o local para onde são levados. Uma voz faz-se ouvir: para se preparar um espetáculo, cada um deve preparar um testemunho sobre uma história importante da sua vida. O conflito surge quando uns se apercebem de que há testemunhos copiados de livros. Descobrem que, afinal, tudo o que todos contam já está escrito. Instala-se então a inquietação - ou até o desespero - de não serem donos das suas palavras ou de si mesmos. Em O Sentido da Vida de Dulce Maria Cardoso a voz vai lembrando o essencial: "Continuemos.". - Quando vemos na televisão, ou no YouTube, excertos das últimas comissões de inquérito, ao BES, ao BCP, à CGD, e tantas outras, é fácil ficarmos admirados com a absurdez dos episódios: a falta de memória, as contradições, as mentiras, as desculpas esfarrapadas e a falta de ética maquilhada com tecnicidades jurídicas. Mais parece uma sala de aula onde a garotada usa todos os argumentos possíveis para aldrabar a professora. É isso mesmo que veremos em O Dragão entre o Céu e a Terra de Gonçalo Waddington, um bando de garotas e garotos que usam tudo para mascararem os atos infames cometidos contra o povo português. O seu atrevimento é tal que até parecem banqueiros-políticos.. - Em Lago, de Pascal Rambert (tradução de José Mário Silva), um grupo de jovens atores, ainda chocado com um ataque à estação de metro da Baixa-Chiado em Lisboa, escapa-se para a natureza para encenar A Gaivota de Anton Tchekhov. Como acontece no primeiro ato da peça do autor russo, decidem construir um palco em frente de um lago. Até que, uma noite, o seu líder carismático é encontrado morto. Para quebrar o profundo silêncio que se segue à morte, escreverão pouco a pouco esta partitura, em que cada um acrescenta a sua parte para procurar algum sentido, para desvendar este grupo em que «eles não se escolheram», mas onde todos estão ligados. Estão finalmente prontos para viver a sua arte e desvendar um mundo desfigurado, tal como o grupo real de estudantes de teatro que inspirou o autor desta peça. . -

978-972-9332-75-3
Literatura Portuguesa / Literatura Francesa / Literatura juvenil / Peças de teatro /

CDU 821.134.3-2

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