Descrição baseada em : S. 4, ano 3, n.º 801 (17 maio 1984)

O jornal 'Correio do Minho' foi fundado em 6 de Julho de 1926 por um grupo de jornalistas, entre eles, Álvaro Pipa, o seu primeiro Diretor.

O seu fundador foi diretor até ao ano de 1935, altura em que foi substituído por Rocha Miranda em 3 de Abril desse ano. Cunha Matos foi o terceiro diretor do Correio do Minho, tendo tomado posse do cargo em 6 de Maio de 1935.

Em 5 de Abril de 1937 assumia esse cargo Manuel Araújo que foi rendido por Alexandrino Costa no ano seguinte, em 15 de Outubro. José Sarmento de Matos substituiu Alexandrino Costa em 20 de Janeiro de 1940 e manteve-se no cargo até 25 de Março de 1942, altura em que é substituído por Henrique Cabral que se mantém no lugar até 3 de Novembro de 1945, quando foi substituído por Videira Pires.

O grande jornalista Aníbal Mendonça -- que legou algumas publicações que retratam os usos e costumes bracarenses desta época -- assume a direção interina (provisória) do «Correio do Minho» em 18 de Março de 1946, durante três meses, sendo substituído em 26 de Maio por Miranda de Andrade.

Em 1 de Maio de 1949 é nomeado novo diretor, Francisco Matos Chaves e em 10 de Novembro do ano seguinte o cargo é atribuído ao coronel Graciliano Marques que se mantém à frente do jornal durante oito anos, sendo rendido por Manuel Araújo, em 5 de Julho de 1958.

Os restantes diretores foram os seguintes:
20/02/1960 -- Teófilo Esquível
04/01/1963 -- Sérgio Pinto
15/01/1963 -- Benjamim Salgado
14/04/1970 -- Joaquim Macedo.
03/05/1974 -- Victor de Sá
04/02/1975 -- José Manuel Mendes
22/02/1975 -- Samuel Cunha
22/09/1979 -- Paulo Fafe
25/04/1980 -- Jorge Cruz
29/10/1980 -- Henrique Robles
09/07/1981 -- Manuel Moura Coutinho
28/01/1982 -- Jorge Cruz
15/09/1987 -- Ferreira Salgado
02/04/1989 -- Leovigildo Palmeira
21/12/1990 -- Rui Madeira
06/12/1991 -- António da Costa Guimarães
01/02/2007 -- Paulo Monteiro
in Correio do Minho

A história, de sucessos e insucessos, deste jornal ficou marcada por três majestosos momentos: de 1926 a 1934, ano em que ficou sob a égide da União Nacional do distrito de Braga, deixando de ser propriedade privada; desde 1934 a 1974, época em que teve de servir os interesses do Estado Novo e, por último, de 1974 até agora, período da democracia. A partir de 1974 (salvo os primeiros meses de 1974 e 1975), viu a sua atividade condicionada ora pelo Governo Civil, ora pela Câmara Municipal de Braga. Em 1999, conquistou uma total liberdade editorial através da sua privatização. Deste modo, a história da região minhota e do país cruza-se com a do Correio do Minho

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