Cadernos genealógicos sobre os Machados da ilha de S. Jorge
Cadernos genealógicos sobre os Machados da ilha de S. Jorge;
/ Mateus Machado Fagundes de Azevedo.
- [S. l. : s. n.], 1725.
- 130 folhas ; 31 cm.
- Falta o 2.º caderno e há 13 . - Contém a seguinte nota de Ernesto do Canto: O autor dos seguintes cadernos genealógicos sobre os Machados da ilha de S. Jorge é Mateus Machado Fagundes de Azevedo, filho de Francisco de Sousa Machado (que tirou brasão de armas em 1687) e D. Ana Machado de Azevedo. O autor nasceu na Vila das Velas da Ilha de S. Jorge - em 1675 onde morreu em 1734. Viajou por Portugal, Espanha e França e julga-se que na comitiva de algum embaixador. esteve também nas ilhas de S. Miguel onde tinha o seu tio avô o Cap. João Teixeira de Sousa casado com D. Beatriz de Quental, e nas ilhas Terceira, Graciosa e Pico. - Em certa justificação genealógica em 1725 deu-se que ele depunha com conhecimento de causa por estar escrevendo livros genealógicos. Era um homem inteligente e de vastos conhecimentos, bom latino e filósofo, versado nas línguas francesa e espanhola por ter rendido em Paris e Madrid. Em fins do século passado um tabelião da Calheta passou uma certidão de parte do livro genealógico - que compusera o Sr. Mateus Machado - sendo então seu possuidor o Sargento Mor daquela vila - António da Silveira Ávila. Por aquele tempo tão bem o teve em seu poder Raulino da Terra Brum da Silveira, da mesma vila, que para servir certas pessoas, lhes extraiu dela as ascendências. O livro desapareceu da ilha de S. Jorge, onde desde 1856 o buscou debalde o Dr. João Teixeira Soares, que me deu todos estes esclarecimentos, acrescentando que estes cadernos ou serão os originais ou pelo menos cópia feita pelo Sr. Raulino Terra que frequentemente frequentava a ilha do Faial por ser seu pai dali e assim facilmente chegaria ao poder da famíli Taveira entá lá residente. Diz o Dr. João Teixeira que a bilis atrabiliária do autor o fez obscurecer verdades que conhecia. ocultar amílias suas conhecidas e enfim cometer erros e faltas, que tiram parte da fé que podia merecer. . -
