Balaou [registo de vídeo] / um filme de Gonçalo Tocha
Language: Português.Country: Portugal.Publication: Lisboa : Gonçalo Tocha, 2007Description: 1 DVD (ca 77 min.) : DV, 16:9, corAbstract: Resumo: "Independente mais independente não há. E surpreendente também. Balaou, o primeiro filme de Gonçalo Tocha, que apenas ambicionava ser um dos seleccionados do Indie Lisboa, arrecadou os principais prémios da competição nacional: melhor fotografia e melhor filme. Um distinção que premeia, por um lado, o espírito do festival, a total independência face a qualquer tipo de indústria, e, por outro, a autenticidade, a entrega e a ousadia do projecto. Sete meses depois da morte da sua mãe, Gonçalo Tocha partiu para os Açores. Precisava de parar, reencontrar as suas raízes, a família, especialmente a sua tia-avó de 91 anos. No fundo, ver o mundo tal como a sua mãe o vira: de uma ilha para o continente, de uma comunidade para uma família, da vida para a doença. Levou consigo uma câmara de filmar, sem grande intenções, e começou a captar imagens. Os primos recém-nascidos, as conversas sobre o passado e o futuro, as paisagens e os suspiros. É nesta deambulação um pouco claustrofóbica que o acaso lhe indica o caminho. Um casal de franceses, que todos os anos cruzam o oceano Atlântico de barco, entre as Caraíbas e a Europa, convida-o para uma viagem de «regresso». De regresso ao quotidiano e à vida. Um regresso a si próprio. Mas Gonçalo não chegará o mesmo. A bordo do Balaou o jovem realizador, nascido em Lisboa, em 1978, e com formação em Língua e Cultura Portuguesa, interioriza lições marítimas que se aplicam em terra firme. E que aos poucos se tornarão bússolas para os dias que hão de vir. Oscilando planos fixos e a câmara ao ombro, retendo longamente a flutuação das ondas ou a luminosidade do céu, Balaou apresenta-se como um filme iniciático, dividido em oito lições, tantas quantas as jornadas da viagem. Pessoal e universal, íntimo e transmissível, Balaou faz da catarse esperança, envolvendo o espectador numa aprendizagem que se faz interiormente. Mais do que premiar um grande filme - Balaou tem as suas limitações, a principal é a opção pela narração que, gravada posteriormente, introduz um elemento de artificialidade num filme em tudo o resto autêntico - o júri distinguiu uma atitude. Porque tanto faz que seja a vida a imitar a arte, ou a arte a imitar a vida, desde que, no meio disso tudo, esteja lá uma câmara pronta para filmar" - In:// http://luzrasante.blogspot.com/2007/05/balaou-de-gonalo-tocha.html.Audience: Para maiores de 12 anos.Subject - Topical Name: Viagem -- Açores | Documentário -- Açores Subject - Geographical Name: Açores -- mar List(s) this item appears in: DVDsCurrent location | Home library | Call number | Copy number | Status | Date due | Barcode | Item holds |
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Biblioteca Pública Arquivo Regional de Ponta Delgada | Biblioteca Pública Arquivo Regional de Ponta Delgada | AV 767(469) TOC/bal | D02578 | Available | D02578 | ||
Biblioteca Pública Arquivo Regional João José da Graça | Biblioteca Pública Arquivo Regional João José da Graça | 767(469) TOC | 107968/2020 | Available | 107968/2020 |
Estreia do Filme no Auditório da BPARPD
Edição com apoio da Nucivo, Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e ETIC
Ficha técnica: banda sonora de Dídio Pestana; pós-produção vídeo Catherine Villeret; mistura de som de André Neto e João Santos; Grafismo e Animação de Sérgio Bernardo; Escrita, montagem e imagem de Gonçalo Tocha
Elenco: Florence Baeufrère, Hubert Gidon, Yum, Maria do Rosário Gouveia Filipe, Maria Ilda Cardoso e Gonçalo Tocha
Resumo: "Independente mais independente não há. E surpreendente também. Balaou, o primeiro filme de Gonçalo Tocha, que apenas ambicionava ser um dos seleccionados do Indie Lisboa, arrecadou os principais prémios da competição nacional: melhor fotografia e melhor filme. Um distinção que premeia, por um lado, o espírito do festival, a total independência face a qualquer tipo de indústria, e, por outro, a autenticidade, a entrega e a ousadia do projecto. Sete meses depois da morte da sua mãe, Gonçalo Tocha partiu para os Açores. Precisava de parar, reencontrar as suas raízes, a família, especialmente a sua tia-avó de 91 anos. No fundo, ver o mundo tal como a sua mãe o vira: de uma ilha para o continente, de uma comunidade para uma família, da vida para a doença. Levou consigo uma câmara de filmar, sem grande intenções, e começou a captar imagens. Os primos recém-nascidos, as conversas sobre o passado e o futuro, as paisagens e os suspiros. É nesta deambulação um pouco claustrofóbica que o acaso lhe indica o caminho. Um casal de franceses, que todos os anos cruzam o oceano Atlântico de barco, entre as Caraíbas e a Europa, convida-o para uma viagem de «regresso». De regresso ao quotidiano e à vida. Um regresso a si próprio. Mas Gonçalo não chegará o mesmo. A bordo do Balaou o jovem realizador, nascido em Lisboa, em 1978, e com formação em Língua e Cultura Portuguesa, interioriza lições marítimas que se aplicam em terra firme. E que aos poucos se tornarão bússolas para os dias que hão de vir. Oscilando planos fixos e a câmara ao ombro, retendo longamente a flutuação das ondas ou a luminosidade do céu, Balaou apresenta-se como um filme iniciático, dividido em oito lições, tantas quantas as jornadas da viagem. Pessoal e universal, íntimo e transmissível, Balaou faz da catarse esperança, envolvendo o espectador numa aprendizagem que se faz interiormente. Mais do que premiar um grande filme - Balaou tem as suas limitações, a principal é a opção pela narração que, gravada posteriormente, introduz um elemento de artificialidade num filme em tudo o resto autêntico - o júri distinguiu uma atitude. Porque tanto faz que seja a vida a imitar a arte, ou a arte a imitar a vida, desde que, no meio disso tudo, esteja lá uma câmara pronta para filmar" - In:// http://luzrasante.blogspot.com/2007/05/balaou-de-gonalo-tocha.html
Para maiores de 12 anos
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